2016 está morto. Deus salve 2017!
Então, eis que se aproxima mais uma transição arbitrária entre dois estados temporais arbitrariamente definidos pela humanidade.
Que os humanos continuem praticando esses rituais de transição, que fazem a felicidade dos fabricantes de fogos, dos fabricantes de bebidas, dos donos de hotéis, das empresas de turismo, etc. (e quem pode criticá-los?).
Que os humanos continuem pulando as sete ondas de um mar que já estava aqui milhões e milhões de anos antes deles e que não se importa com isso.
Que o mundo consiga suportar quatros anos com o chefe dos bárbaros na Casa Branca e pelo mais dois com o imperador no Kremlin. E que o Brasil consiga ficar longe do PT e de Bolsonaro... se possível para sempre.
Que a economia brasileira consiga renascer das cinzas em que foi imersa por governos ruins de matemática, iludidos pela crença de que ideologias utópicas podem alterar as leis da conservação da massa e da energia.
Como sonhar não custa nada, que a música popular brasileira e o rock brasileiro renasçam de algum lugar do passado e sepultem de vez essas gosmas bolorentas que tendem a grudar nos ouvidos de todos.
E, finalmente, que nossos átomos continuem unidos, formando esses macroagregados moleculares que produzem esse peculiar comportamento emergente, caracterizado por essa sutil oscilação quanto-eletrodinâmica que considera a si mesma como centro de tudo e auge da evolução da vida no Universo.
A todos, "dif-tor heh smusma"!
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