Charles Proteus Steinmetz
Há exatamente 150 anos nascia Charles Proteus Steinmetz, engenheiro eletricista norte-americano de origem prussiana. Nascido em Breslau (hoje Wroclaw, na Polônia), com o nome de Karl Steinmetz, ele sofria de nanismo e cifose, assim como seu pai e avô. Por causa disso, decidiu não se casar nem ter filhos. Isaac Asimov, em sua "Enciclopédia Biográfica de Ciência e Tecnologia" (1964), comenta que isso talvez tenha sido um erro, especialmente se os descendentes de Steinmetz pudessem herdar alguns dos talentos do pai.
Em 1888, Steinmetz estava completando seu doutorado quando começou a ser investigado pelo governo, em decorrência de suas ligações com um grupo de estudantes socialistas. Por causa deste e de outros fatores, Steinmetz decidiu migrar para os EUA, onde mudou o nome para Charles e acrescentou Proteus como nome do meio, em alusão a um semideus grego com corpo infinitamente mutável. Após algum tempo, foi contratado pela General Electric, onde ficou conhecido como o "mago de Schenectady". Steinmetz passou a vida fumando uns charutos de baixa qualidade, mesmo quando tinhas condições para comprar coisa melhor. Quando alguém reclamava da fumaça, Steinmetz dizia: "sem charutos, sem Steinmetz". E Steinmetz sempre ficava.
Steinmetz foi responsável pelo desenvolvimento da teoria da histerese e pela teoria dos circuitos elétricos de corrente alternada (estado estacionário e transitórios). Coube a ele a introdução de uma quantidade sem a qual a engenharia elétrica seria muitíssimo mais difícil, mas que ainda complica um pouco a vida dos estudantes: o fasor, que possibilita o tratamento dos circuitos de corrente alternada como se fossem circuitos de corrente contínua, mais simples.
O circuito equivalente de Steinmetz para o motor de indução é usado até hoje para fins de ensino e nas etapas básicas do projeto, tanto que Steinmetz foi batizado de "verdadeiro santo padroeiro do negócio de motores elétricos da GE" (Alger; Arnold, 1976). Ao longo de sua vida, Steinmetz acumulou 200 patentes, muitas das quais foram compradas pela GE.
Steinmetz morreu em 1923, de insuficiência cardíaca. Permaneceu socialista até o fim da vida, mesmo tendo concluído que o socialismo jamais poderia funcionar nos EUA.
Em 1888, Steinmetz estava completando seu doutorado quando começou a ser investigado pelo governo, em decorrência de suas ligações com um grupo de estudantes socialistas. Por causa deste e de outros fatores, Steinmetz decidiu migrar para os EUA, onde mudou o nome para Charles e acrescentou Proteus como nome do meio, em alusão a um semideus grego com corpo infinitamente mutável. Após algum tempo, foi contratado pela General Electric, onde ficou conhecido como o "mago de Schenectady". Steinmetz passou a vida fumando uns charutos de baixa qualidade, mesmo quando tinhas condições para comprar coisa melhor. Quando alguém reclamava da fumaça, Steinmetz dizia: "sem charutos, sem Steinmetz". E Steinmetz sempre ficava.
Steinmetz foi responsável pelo desenvolvimento da teoria da histerese e pela teoria dos circuitos elétricos de corrente alternada (estado estacionário e transitórios). Coube a ele a introdução de uma quantidade sem a qual a engenharia elétrica seria muitíssimo mais difícil, mas que ainda complica um pouco a vida dos estudantes: o fasor, que possibilita o tratamento dos circuitos de corrente alternada como se fossem circuitos de corrente contínua, mais simples.
O circuito equivalente de Steinmetz para o motor de indução é usado até hoje para fins de ensino e nas etapas básicas do projeto, tanto que Steinmetz foi batizado de "verdadeiro santo padroeiro do negócio de motores elétricos da GE" (Alger; Arnold, 1976). Ao longo de sua vida, Steinmetz acumulou 200 patentes, muitas das quais foram compradas pela GE.
Steinmetz morreu em 1923, de insuficiência cardíaca. Permaneceu socialista até o fim da vida, mesmo tendo concluído que o socialismo jamais poderia funcionar nos EUA.
Bom texto.
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