terça-feira, dezembro 31, 2013

Ano novo, de novo

Então, eis que se aproxima mais uma transição entre dois estados temporais arbitrariamente definidos pelo Ocidente. 

Que as pessoas continuem praticando esses rituais de transição, que fazem a felicidade dos plantadores de uvas, lentilhas e romãs, sem falar nos fabricantes de fogos.

Que as pessoas continuem pulando as sete ondas de um mar que já estava aqui bilhões de anos antes de nós e que ainda não se deu conta disso (para desespero das vítimas de tsunamis e tornados).

Que o governo se dê conta de que mais saúde não é só mais médicos, que mais educação não é só mais professores e que mais arrecadação não é só mais impostos.

E, afinal, que nossas bactérias continuem unidas em 2014, formando esses macroagregados que produzem esse comportamento emergente, caracterizado por essa peculiar oscilação eletromagnética que considera a si mesma como centro de tudo e auge da evolução da vida no Universo!

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